"Nós estamos protestando fortemente" sobre a violação territorial de nossas águas e "pedimos que os navios saiam das águas japonesas", afirmou Fujimura, em uma coletiva de imprensa.
Ele acrescentou que a entrada de seis embarcações foi algo sem "precedentes", mas não especulou se o incidente está relacionado à recente nacionalização pelo Japão de algumas ilhas que foram compradas de um proprietário privado japonês. Fujimura acrescentou que o governo pediu a Pequim que garanta a segurança dos cidadãos japoneses que vivem na China.
O governo chinês confirmou nesta sexta-feira que os seis navios de vigilância entraram em águas japonesas, perto das ilhas em disputa, em desafio aos alertas de Tóquio, e que conduziria uma atividade para a "aplicação da lei".
Os navios chegaram dias depois de o governo japonês anunciar que completou a aquisição planejada das ilhas no Mar da China Oriental, conhecidas por Senkaku, pelos japoneses, e Diaoyu, pelos chineses.
"Seis navios chineses de vigilância chegaram a águas próximas às ilhas de Diaoyu e ilhas adjacentes no dia 14 de setembro de 2012 para começar a patrulhar a área e para aplicar a lei", informou o Ministério do Exterior da China.
"Essas atividades de aplicação da lei e de patrulha são para demonstrar a competência da China sobre as ilhas e para salvaguardar os seus interesses marítimos", informou o documento do governo chinês.
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