sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EUA enviam dois contratorpedeiros à costa da Líbia.

                      



A Marinha dos Estados Unidos enviou nesta quarta-feira(12) dois contratorpedeiros à costa líbia, após a morte de quatro funcionários – incluindo o embaixador americano na Líbia – em um ataque ao consulado dos EUA em Benghazi.

“Dois contratorpedeiros estão seguindo para as proximidades da Líbia, mas apenas por medida de precaução”, informou o porta-voz do Pentágono, George Little.

“Sem querer comentar movimentos específicos de navios, os militares americanos adotam regularmente medidas de precaução para certas situações”, disse o porta-voz, descartando uma operação militar iminente na região.

Little se negou a dar detalhes sobre a rota dos navios escalados para a missão: o USS Laboon e o USS McFaul.

Durante esta quarta, os EUA anunciaram o envio à Líbia de uma equipe de 50 fuzileiros especializados na luta antiterrorista, um dia após o ataque contra o consulado em Benghazi que matou quatro funcionários americanos – incluindo o embaixador Chris Stevens – e feriu outros três.

                     



“A Marinha está enviando um FAST (Frota Antiterrorista e de Segurança) à Líbia”, disse um funcionário, que pediu para não ser identificado.

O dispositivo FAST é utilizado para proteger as forças e as instalações americanas quando existe uma importante ameaça à segurança, segundo o site da Marinha americana.

O presidente Barack Obama também determinou nesta quarta a saída da maior parte do pessoal americano na Líbia e ordenou uma revisão da segurança em todas as missões diplomáticas dos EUA no mundo.

As autoridades líbias pediram desculpas a Washington e acusaram partidários do regime deposto de Muamar Kadhafi e a al-Qaeda pelo ataque ocorrido no dia do 11º aniversário dos atentados de 11 de setembro nos EUA cometidos pela rede islâmica.

Antes do ataque, o consulado americano em Benghazi foi cercado por manifestantes que protestavam contra o filme “Innocence of muslims” (“A inocência dos muçulmanos”), dirigido e produzido por Sam Bacile, um israelense-americano que afirma que o Islã é “uma religião do ódio” e um “câncer”.

FONTE: G1
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