Erdogan advertiu que Turquia não quer guerra, mas 'não está longe dela'.
Morte de 5 civis em bombardeio partido da Síria gera tensão entre vizinhos.
Falando em discurso em Istambul, Erdogan disse que a Turquia "não está interessada na guerra", mas "não está distante dela também".
Na véspera, o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou o incidente.
Um "comunicado" dos 15 países membros do Conselho "exige que estas violações das leis internacionais se detenham imediatamente e não voltem a se repetir".
Ancara havia pedido uma ação firme do Conselho de Segurança após tiros de morteiro atingirem na quarta-feira o povoado turco de Akçakale, situado nas imediações do posto fronteiriço sírio de Tall al-Abyad. As explosões deixaram cinco civis mortos e 11 feridos.
A Turquia respondeu ao ataque com disparos de artilharia contra posições do Exército sírio e, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a reação militar turca, dirigida principalmente contra Rasm al-Ghazal, perto de Tall al-Abyad, provocou a morte "de vários soldados sírios".
Na quinta-feira, a Assembleia Nacional turca, onde o partido do primeiro-ministro possui uma confortável maioria, autorizou formalmente o governo a realizar operações militares na Síria em nome da "segurança nacional".
O embaixador sírio na ONU, Bashar Jaafari, afirmou que a Síria "não busca uma escalada com nenhum de seus vizinhos, incluindo a Turquia".
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