Três deputados do parlamento argentino manifestaram, no final do mês passado, suas preocupações com o envelhecimento da frota de caças do país. A primeira linha da Fuerza Aérea Argentina (FAA) é atualmente composta por caças Mirage III, Mirage V e Dagger/Finger, além de subsônicos A-4AR.
A preocupação dos deputados (todos da Frente Peronista) recaiu sobre os “deltas” da FAA que, conforme palavras dos mesmos, “se trata de material con muy bajo nivel de mantenimiento”. Em função desta baixa operacionalidade, associada à fadiga estrutural das células, os deputados temem pela segurança dos pilotos de caças.
O texto do projeto 6027-D-2012 também destaca a vulnerabilidade do espaço aéreo argentino frente ao ingresso de aeronaves ilícitas e a defasagem dos meios da FAA quando comparada com outras Forças Aéreas da região.
A Argentina passa por uma situação econômica muito desfavorável e a disponibilidade de empréstimos estrangeiros para o país está retraída. Diante deste quadro é muito difícil que a FAA adquiria aeronaves novas no mercado internacional.
Há alguns anos foi noticiado que a Argentina poderia adquirir caças Mirage F1 da Jordânia que atualmente estão estocados naquele país. As aeronaves seriam modernizadas na França em um padrão semelhante aos F1 líbios. Naquela época foi informado que os Mirage IIIEA da FAA seriam retirados de serviço no final de 2012.
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