Informação foi dada ao jornal ‘The National’ pelo ministro do Comércio e Investimento do Reino Unido
-
Em reportagem de 6 de novembro, o jornal dos Emirados Árabes Unidos “The National” trouxe declaração do ministro do Comércio e Investimento do Reino Unido, Lord Stephen Green, que acompanha o Primeiro-Ministro britânico David Cameron em sua visita às Emirados e à Arábia Saudita – viagem que inclui a tentativa de fechar uma venda de caças Eurofighter Typhoon aos dois países.
Perguntado sobre como está o progresso das conversas entre o Reino Unido e os Emirados Árabes Unidos (EAU), Lord Green declarou: “Há (conversas) próximas de conclusão e em andamento”. Ele disse que as conversações frazem parte da meta britânica de ampliar os laços comerciais em setores como energia, serviços financeiros, educação e construção, acrescentando que o acordo do Eurofighter Typhoon “é uma importante oportunidade e claramente nós queremos focar nela. Mas também há um programa mais profundo de apoiar os EAU, ligado a participar e apoiar a economia dos Emirados”.
O consórcio Eurofighter, formado pela britânica BAE Systems e por fabricantes da Itália, Alemanha e França (nota do editor: o correto seria citar a Espanha), concorre com a empresa aeronáutica francesa Dassault para fornecer 60 caças aos Emirados. A aeronave é considerada uma boa opção para a Força Aérea dos EAU, porém há preocupações sobre a interoperabilidade entre diversos fornecedores de defesa. Outras empresas que concorrem para fornecer os caças são as gigantes norte-americanas Boeing e Lockheed Martin, com versões de seus jatos F-15, F-18 e F-16.
Mostrando o quanto é importante essa venda, Cameron se juntou a autoridades militares e políticas dos Emirados na inspeção de caças Typhoon na Base Aérea de Al Minhad. Ainda sobre os outros acordos que Lord Green se referiu, estão a ampliação do comércio dos dois países em 60% em relação aos níveis de 2009, para atingir 12 bilhões de libras em 2015. Há interesses também no setor petrolífero, como pré-qualificações para concessões de exploração “onshore”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário