A MB pretende adquirir um lote inicial de 5 escoltas de 6.000t, mas os custos de obtenção de tais meios são bastante elevados e precisam de grandes financiamentos internacionais.
O Governo Federal pretende incentivar a indústria nacional, contudo não parece disposto a desembolsar grandes orçamentos para as FFAA no curto prazo. Um navio de escolta novo custa entre US$ 700 milhões e US$ 1 bilhão.
Em breve, as fragatas da classe “Greenhalgh” precisarão ser substituídas e a MB pretendia, em caso de atraso na entrada em serviço desses novos navios de escolta, obter até 4 navios por meio de compras de oportunidade.
O Livro Branco de Defesa Nacional prevê a possibilidade de aquisição, por oportunidade, de meios navais modernos, ou seja, aqueles com até 20 anos de idade.
Diferente do que ocorria até uma década atrás, hoje não se tem navios de escolta disponíveis para venda com vida residual satisfatória e com menos de 20 anos de sua incorporação.
Navios de escolta como os britânicos do Tipo 23, os alemães do Tipo 123, os franceses da classe “La Fayette” ou mesmo os contratorpedeiros da classe “Arleigh Burke” que se enquadrariam nas necessidades da MB, não estão disponíveis para venda.
A solução para a MB foi buscar um meio naval, que pudesse ser construído em estaleiros nacionais e cujo custo de aquisição não ultrapassasse os US$ 350 milhões. Dessa forma, a MB solicitou autorização para construção de 4 novas corvetas da classe “Barroso”.
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