sábado, 1 de setembro de 2012

Ataque de Israel ao Irão levará a guerra de 30 dias


Conflito poderá causar até 500 mortos15.08.2012


Informações alegadamente vazadas por responsáveis de Israel, preocupados com a aparente confirmação da intenção de um ataque de Israel contra a república islâmica iraniana, estão sendo divulgados por vários jornais e televisões em todo o mundo.
Aparentemente, a divulgação da informação coincidiu com declarações do ministro da defesa civil, Matan Vilnai.

Uma fonte próxima do ministério da defesa, teria divulgado secretamente dados sobre como Israel pretenderá atacar os iranianos, tendo mesmo feito cálculos sobre quanto tempo durará o conflito e quantas vítimas são de esperar da parte de Israel.

Segundo aquela fonte o ataque começará com uma devastadora investida contra instalações e computadores dos sistemas de defesas e de mísseis, destruindo a capacidade de controlo coordenado.
Desta maneira, os sistemas de mísseis iranianos apenas poderão ser utilizados para defesa de locais específicos, não podendo agir de forma integrada.

O ataque ocorrerá simultaneamente com uma vaga de assassinatos de personalidades militares e dos serviços
secretos da república islâmica.
Serão utilizadas dúzias de mísseis balísticos contra as instalações nucleares iranianas e um ataque aéreo, com o objectivo de desarticular as defesas e ao mesmo tempo desabilitar os principais alvos.

Ataque electrónico sem precedentes
Uma das mais importantes características do ataque consistiria na utilização de sistemas que tornariam impraticável a utilização dos radares iranianos, transformando os aviões de Israel em aeronaves virtualmente invisíveis.
Especula-se que Israel estaria a considerar a utilização de armamento secreto, que não teria sequer sido mostrado aos americanos.
Armamento com capacidade para produzir uma enorme descarga electromagnética, poderia inabilitar milhões de equipamentos electrónicos.

Em declarações não relacionadas, o ministro da defesa civil, que deverá saír brevemente do governo, afirmou que Israel espera uma guerra de aproximadamente 30 dias e até 500 vítimas militares.

As afirmações não podem ser confirmadas, mas a república islamica iraniana tem afirmado que qualquer ataque contra o país levado a cabo por Israel ou pelos Estados Unidos, será respondido de imediato seja desde o Irão ou desde países vizinhos de Israel.

Estima-se que os iranianos possuam várias dezenas de mísseis com capacidade para atingir Israel, ainda que se possa duvidar da sua eficácia e pontaria.
Os militares de Israel estariam impressionados com as recentes prestações dos seus sistemas de defesa anti-missil, que consideram serem suficientemente capazes para reduzir ao mínimo as consequências de uma resposta iraniana.

A presente situação na Síria e o conflito latente entre xiitas e sunitas, serviriam neste momento para aplacar uma eventual resposta por parte dos árabes, na sua maioria sunitas.
Israel continua no entanto a ter um problema no sul do Líbano, região controlada pelo movimento integrista islâmico Hezbollah, que reune parte da população xiita libanesa e que é apoiado pelos iranianos.

Confiança no Iron Dome

Nas últimas semanas têm sido feitas várias análises positivas sobre o comportamento do sistema de defesa anti-míssil Iron Dome. Este sistema tem-se mostrado eficiente mesmo contra pequenos foguetes lançados pelos ativistas do movimento Hamas e outros movimentos palestinianos na regiao de Gaza.
Estima-se que estes sistemas sejam mais eficientes contra alvos de maiores dimensões como os mísseis balísticos que os iranianos possam disparar contra Israel.

Israel começou a testar um sistema nacional de aviso contra ataques aéreos, utilizando mensagens por SMS, aproveitando o alto nível de cobertura da sua rede telefónica celular.

No entanto grande parte do país não está protegido. Mais de 700,000 pessoas não têm possibilidade de se esconder em caso de ataques aéreos e metade da população não tem máscaras contra gás.
A maior parte dos hospitais não está preparada para responder a um aumento grande do número de doentes.

Estes problemas levam a que a estimativa de 500 mortos seja considerada como demasiado otimista e mesmo irrealista se um só míssil iraniano atingir um ponto vital em Israel.

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